quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Perdoar ou não?

Perdoar não é fácil, requer de nós abnegação, renunciando assim a nossa própria vontade, nossas razões, convicções e certezas. Somente aquele que foi prejudicado ou traído, magoado por alguém entende do que estou falando.

Fazendo uma analogia com o cupim, que aos poucos vai corroendo uma grande árvore frondosa, imponente no meio da floresta, linda por fora, mas que por dentro está despedaçada, chegando até mesmo a ser derrubada por esse pequeno inseto que passa despercebida aos nossos olhos. Assim também é a mágoa, o rancor e o ódio, sentimentos “cupim”, que corroem o interior humano.

São comprovados cientificamente pela medicina os malefícios causados por tais sentimentos, sendo desencadeadores de doenças físicas, uma exteriorização das dores emocionais.

Também não é fácil pedir perdão, independente de estar certo ou errado. Entendo ser a questão de menor importância. O que realmente importa é a atitude altruísta de abrir mão, sendo humilde, mesmo estando com a razão em qualquer que seja a situação.

Atitudes como perdoar ou pedir perdão, nos enobrece. Torna-nos homens e mulheres mais parecidos com Jesus, que mesmo no momento da crucificação rogou a Deus que perdoasse os algozes da sua dor. Também foi assim com Estevão, o primeiro mártir cristão, que foi apedrejado por Paulo e outros "donos" da verdade. Estevão não reclamou da injustiça que estava sofrendo, ao contrário, rogou o perdão a Deus para aqueles que o matavam. Creio eu que as ofensas por qual você passou ou está passando, sejam bem  menores que ser pregado em uma cruz, ou apedrejado. 

Não permita que esses sentimentos tomem conta da sua vida, perdoe, perdoe ainda que doa um pouco, mas essa dor é momentânea. Porém se optar por guardar esses sentimentos no coração estará abrindo feridas que jamais cicatrizaram.

Deus abençoe e até a próxima.

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